Homem
Branco
Cis
Hétero
Classe média
Tenho todos os pre requisitos para ser um babaca completo.
Cuidado
segunda-feira, 25 de junho de 2018
quinta-feira, 21 de junho de 2018
Ópera
O caráter bruto das impossibilidades gera a verdade de que todo pensamento é ficção.
É preciso aceitar o presente perpétuo da morte e do esquecimento.
Dar forma ao fim do mito individual.
Eis que morrer se torna impossível.
Justamente no instante do fim.
Último
No híbrido
Na indefinição
Que se concentra a realidade.
Não é no limite
Não é na clareza
É na penumbra que se constrói o
conhecimento
sábado, 13 de janeiro de 2018
POEMA MATINAL (não sei se é meu)
-->
Não chegamos tarde
Visto que é sempre agora
Tudo é tão novo quanto o novo sempre foi
Todo dia é.
Habitar ombros de gigantes causa essa estranha e
vertiginosa lucidez
Um potente resumo
Na forma do poema
Ocorre o de repente
Alegoria da leitura
O tal algo que sobrevém
Sutil e simultaneamente
Cito versos e analogias
Essa fala estranha e anárquica
Trata-se de uma voz que formiga
Estática.
Presença & Fantasia.
A latência de uma vida intensa e vazia
Constelação sem mitologia
O momento e o instante epifânico
Eis a discreta plenitude.
Figurações da intensidade da própria experiência.
Enquanto ela dorme
-->
Caeiro foi, enfim, um conjunto de imagens sem imagens
Autofiguração de sí próprio
Nem todo, nem partes
Seria interessante contestar...
Tudo é da ordem da diferença sem diferença.
Espremido e exprimido num livro explêndido, metafísico.
A poesia como possibilidade e impossibilidade de epifanias
Numa descrição mais conhecida.
É isso que me interessa:
Uma manhã de sábado e sol onde tudo se revela fora do tempo
e do espaço, descobrindo a isenção das mitologias em milhões de pedaços de vazio.
(sentidos e poéticas)
Se o que Platão escreveu já é o que ele entendeu do que Sócrates
disse...
Estamos todos perdidos
(ensinar e transmitir não são a mesma coisa)
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Chamamos de caos certo tipo de ordem que ainda não
deciframos.
A verdade, segundo Saramago, é um rosto sobreposto por
infinitas máscaras variantes.
#############
O gêmeo que nasce depois é o mais velho. Foi gerado
primeiro.
Cesário Verde e suas pinturas verbais.
Há poética nos cinco sentidos.
Talvez mais
O "x"
-->
O poeta como o próprio ato criador
Interlocutor do mundo
Em missão sagrada e clara
Traçando as linhas intensas do desejo
A fragilidade emocional
O chão (o sangue e a morte)
A dimensão maior do desalento
Sensações que emergem em cristalizações
Fábio deseja:
Ser outra pessoa
Ou então ninguém
O poema é destino de um entretempo pertencente a um outro contingente.
As estrofes seguintes exprimem o aumento do desencanto perante
a vida.
A memória é tudo o que se conta sobre o que existe
A vida segue
As pessoas morrem
(Somos casas com varandas)
Numa paisagem envolvente que não existe.
Tudo de bom que o mudo emana
Proporciona poéticas a quem percebe e tenta registrar a vida
O extraordinário da imaginação, do coração, do
dinheiro
Ser capaz de enxergar e assumir angustias
O presente também é ficção poética
Nós nos registramos naquilo que não existe.
(Almada é solar, Pessoa é lunar)
Não ser filosofia
Ser sentido!!
É na simplicidade absoluta que reside a complexidade
Visão e pensamento muitas vezes são sinônimos
Anda!
Eu me perco
Sozinho
Em irritação e pensamento
Cachorro que corre atrás da causa
A falta de noção que acuso, não uso.
(e abuso da paciência do outro)
Que escroto
Eu solto frases ríspidas , frias, certeiras
Destruo e aponto grosserias
Quem dera não dizer o que digo.
Eu minto
E imponho um comando medonho
Panóptico patético
Funciona
E você se transforma pra mostrar que me ama.
É a lama
Da pior faceta humana
Pequena
Envenena a alma mais plena que já tive o prazer de assistir
É triste verme assim
Vergonha
Humilhação estúpida, póstuma, inútil.
É preciso ser prático
Não apenas um verme enfático
Patético trágico, poeticamente pobre
Um esnobe ignorante egocêntrico
Lamento existir assim.
Chega, né?
Faz-te homem, pra ontem.
No pelo
Apelo aos sentidos
Ao belo esquecido
Ao incipiente
À bibliografia
Ao interesse da disciplina
À liberdade da pesquisa
Apelo ao gosto pessoal
Mas posso recomendar
Nós
E um colóquio de Letras
Sempre haverá, depois, um livro
Algures no senhor google
Sobre um poeta pintor que floreia a memória
A palavra não é de ninguém
Toda letra é sugestão.
Talbez
É muito desassossego
Não nego
Não julgue a minha pessoa
Eu não me livro deste livro não escrito
Eu não seria capaz de lembrar nem os nomes dos três
heterônimos (Caeiro, Reis, e meio Soares) de Pessoa.
Quiça criar um.
Quem sou eu para explicar a realidade?
Ofélia Queiroz, talvez.
É tudo sobre educação sentimental
O mínimo:
De maneira extraordinária e desmedida
Subitamente satisfeito
De carne e humor
O gosto daquilo que gosto.
A dor como matéria infinita de análise
O coração, se pudesse pensar, pararia se perguntando onde
está Deus (mesmo que não exista)
Imagine o que seria...
O duplo
Os duplos
Personagens e intrigas
Múltiplos
Conceitos alargados de figuras em adesão desigual
(são dinâmicas que não obedecem ideais)
Conceitos que não param
(Transparência, transficção, transliterário)
Mas é tudo depósito de repertório.
Estrelas conceituais:
Metalepses num dicionário de personagens
Gênios de intuição inovadora e extraordinária
Palavras que conduzem a perguntas:
Como definimos o conhecimento?
Temas epistemológicos relevantes
Prenúncios e premências
Campos disciplinares analíticos
Percalços que valem como críticas justificadas em seus
percursos.
A borracha do passe de mágica
ABRE-TE SÉSAMO
Novos termos para novos conceitos:
Analepse
Prolepse
(A linguística mora na casa ao lado)
Escritor Desamparado
Narrador e narratário numa lógica cientifica que clama a
influencia de intertextualidade
Meros conceitos correlatos
INTER – TRANS – CON
Princípios ideológicos e indentitários.
(meros esforços teóricos)
É preciso apurar e depurar o labor da criação literária, afinal,
é sinuoso, inevitável e repetido através da experiência do mundo.
Construir personagens que sejam elos de conexão fantásticos e
insólitos.
A figura e seus conceitos abrangentes e problemáticos:
O conceito de Pessoa
O Herói da composição
A Memória e a Vitória da emoção.
No fim...
É tudo ficção.
Épico, epopeia, algures no oriente
Claudicando por poemas
Para resolver seus problemas:
-->
2 -
3 -
1 -
Talento para vidas imaginárias
Escolha Virgílio como guia
Zaratustra como oráculo.
Transite por aldeias hindus digitais
Seja realmente ficcional em seus gestos
E ganhe vida própria
Infiltre-se nas figuras meta-ficcionais (pessoas outras que
indagam os narradores)
2 -
Destinatário imediato do relato
A sobrevida
A lógica inconsciente que procura fixar conceitos:
3 -
Figura – Performance artística homológica com consciência de
sua própria especificidade, espiritualíssima, indizível, contempladora da
existência humana.
Pessoa – Entidade variavelmente visível.
4 -
4 -
1, 2, 3
Complexidade combinatória envolvida na história que
sobrevive no tempo e no ato narrativo
A pessoa humana deve ser sempre o centro da questão, com
importância extraordinária.
Apoplexia e coice de mula
Nada de especial me interessa em terra.
É preciso navegar (ato impreciso)
Uma outra dimensão precisa e polifônica: laços interditados
entre ideologias e identidades refletidas em discursos
Associações em unidades superiores longe de ideias
No estado atual tudo é dinâmico, gradual e complexo.
(um grande imperativo ético que será remediado
infinitamente)
Ironia
Conhecimento teórico e repertório: “tens razão”
O conhecimento é sempre escasso, precário, provisório.
O repertório nunca será suficiente
A ironia pode conter algum tipo de salvação.
Contradições e desafios
Único e universal
Perfeitamente incompleto
Não ter dúvidas é a mais estúpida das certezas.
A realidade dói por que implica em morte.
O tempo é o mistério que dana o cotidiano
O ser humano é estético.
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