quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Paipai

Tudo é uma questão de pai e pátria.
Nos conhecemos, relacionamos, socializamos e comparamos nossas criações e figuras arquetípicas paterna e materna.

Se sáo compativeis….empatizamos,se nào, excluímos.

A compatibilidade náo é sinonimo de qualidade mas sim de similaridade.

(isso nao é uma verdade absoluta e irrefutavel , mas sim, uma máxima, que pode e deve ser compreendida e superada por um casal inteligente)

O nó do brasileiro tbm se dá na criacão e na figura paterna.

Por reconhecer-se injustiçado,orfào e só, o povo, o cidadao, quando ve uma oportunidade de ganhar algo, barganhar, descontar prejuizo que ha vivido; executa sem remorso, e nao é culpado; pois tal instinto é ,de fato ,uma resposta natural, primal, do bicho humano.

O mundo global capitalista medroso amorfo cospe neste nó todo dia e cada vez mais em progressao geométrica.

É compreensivel que o homem reaja assim.

Carta.

Jamais imaginei que a natureza pudesse ser capaz de produzir ser tão desprezível.
Você, minha senhora, nitidamente não é fruto de uma relação amorosa.
Deves provir de um estupro, incesto no mínimo. Com certeza foste um bebê não quisto.
Hoje és adulta, arrogante, triste, petulante. E velha.
Não sabes ouvir, não vês, não raciocina nem és capaz de de qualquer tipo de abstração ou pensamento mais elaborado.
És um Quasímodo malvado e isso é nítido a qualquer um que se aproxime de ti mesmo que por pouquíssimo tempo.( o que, por minha sorte, é meu caso).

Se alguém, algum dia , por tristeza de espírito ou infeliz infortúnio dos fatos tocou teu deplorável corpo para fins prazerosos e/ou reprodutivos....eu lamento....eu me sensibilizo por este homem e pelos eventuais frutos deste impensado ato. Que Deus os livre da cruz de chama-la mulher/mãe. (Ofereço-lhes ajuda caso necessitem)

Por fim, não vejo apenas negatividades em tua natureza. Esta se mostra sábia mesmo ao errar grotescamente e por isso teu corpo neste momento se apresenta gasto, fraco, quase putrefato.
O fim de teus dias se aproxima cada vez mais rápido e tal verdade me enche de alegria e luz, mostra que o mundo está melhorando sim e que , em breve, desperdícios como a senhora enfim não estarão mais entre nós.

Existe esperança sim...mas não para a senhora.

Cordialmente...

Ps: Tua pífia vida não honra nem a sombra do nome de teu pai. Mas também sinto ódio dele pois produziu-te.



achei essa carta dentro de mim....não mandei, claro...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Sem Título

Somos fantásticos seres faltantes.
Especialmente substituíveis.
Enjoamos e enjoam da gente.
Rejeitamos o mais profundo desejo alheio.
E do encanto desses desencontros desdobra-se o viver.

Vasto, infinito. Conflito eterno acumulativo.
A soma de todos os medos,dúvidas e angústias.
A soma de todas as dádivas
Estar vivo pra sentir tudo isso.

Indubitavelmente duvidaremos de deus
O eu está contido em DeuS.
Homens divididos.
Doidos doídos.

Cérebros projetam robôs na tentativa de que robôs expliquem como cérebros funcionam.
Não existe outro ser que se investigue tanto.
Não existir nos assusta.
Mesuras,memórias,matéria.
Medo.
Mulheres.
Meu mundo é maior,muito maior.

Toda reflexão deve ser alegre e sem fim.
Todo destino padece aqui.
Toda literatura é tentativa.
Tristeza trai.


Vejo um universo nuvem.

28

Eu nem fiz 28 e já tenho trinta.
E eu to gostando tanto quanto tenho medo.

Cuidar, construir.
Cuidar-se, construir-se....não tem fim.

Até o fim chegar

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Bakunin




Eu nem lembro direito o que lí do Bakunin(acho que foi um diário dele, sei lá...) ele me foi apresentado na
época de Caraíbas pelo grande Hélio Bruno. Gostei, discuti, concordei, discordei e esqueci tbm um monte de coisa que esse cara escreveu.
No fim de semana recebi um e-mail com esta imagem e o que aí está escrito é de uma adequação assutadora com a contemporaneidade socio/política brasileira.

Viver num tempo em que tudo já foi dito e quase nada entendido é o que mais desespera.

Eu não vou pro vão livre do Masp
Eu não vou pintar minha cara.
Eu, que sou tão contra a guerra, sinto vontade de matar, de comprar uma arma.

Está cada vez mais difícil manter a calma.