Eu não começo com eu.
Eu não me conheço.
É um negócio e eu não posso falhar nem contar pra ninguém o que é que tem pra trás do lado de lá.
O lado de cá...e um quadrado que não fica de pé.
Eu não deveria ter escrito isso.
Eu não deveria ter nascido.
Carrego correndo quatrocentos quilos de cimento e três filhotes de jumento.
Aí não agüento e deságuo alguma coisa que me traga calma...talvez a fauna. No afago de um gafanhoto canhoto ou de um garoto que perdeu os pais.
É ruim pedir demais...não satisfaz,só trás saudade.
E não é por maldade, não me leve a mal...mas se a piedade é um sinal banal..tens razão, Amália, e ponto final.
Amá-la , que eu saiba, não será igual a nada.
Mas eu não sei de nada e acho tudo igual.
Eu não começo com eu.
Eu não me reconheço.
Eu te peço e tropeço em vc dentro de mim. Me perco. De novo. De noite. Eu morro de sorte pelo caminho.
Agora.
Sozinho